Entrevistas

Entrevista à revista Contigo


Na edição desse mês da revista traz uma entrevista com a nossa musa dos domingos. No bate-papo, Renata fala sobre a nova rotina, a relação com os filhos e o marido Miguel Athayde e revela: “Não escondo a idade, não quero parecer mais jovem do que sou.” Confira a entrevista abaixo:

Renata Vasconcellos é muito bonita. Mas, se a gente só descrevê-la, parece uma mulher comum: olhos e cabelos castanhos, 1,71 metro de altura e 60 quilos. O rosto perfeito, o tom de voz firme e o jeito elegante formam um conjunto que hipnotiza o interlocutor. Logo quis saber seu segredo de beleza. Ela respondeu com simplicidade: "Adoro misturar pomada para assadura de nenê com um creme hidratante e passar nas olheiras. É infalível!" Pensei em quantos tubos de antiassaduras a humanidade precisaria... Aos 41 anos, com 20 de carreira, a nova apresentadora do Fantástico é assim, uma mulher que acredita que luxo é passar o dia com os pés no chão, no meio do mato, ao lado dos filhos, Antonio, 14, e Miguel, 12, e do marido, Miguel Athayde, 41.
Depois de 11 anos no Bom Dia Brasil, acordando às 4h30 para apresentar o telejornal, o que mudou em sua rotina à frente do Fantástico? 
Estou aproveitando para sair para jantar, o que eu não fazia mais, ou ir ao cinema durante a semana. Faço coisas simples, mas que normalmente não podia fazer porque precisava dormir muito cedo. Outro dia, num domingo, fui dormir às 2h! Gente, dormir às 2h da manhã é uma delícia!

Como está o seu fuso horário? 
Ainda está doido. De vez em quando, tomo remédio para dormir. Mas tenho dificuldade para dormir, sou do tipo que não dorme em avião... E, mesmo podendo ficar acordada até mais tarde, acabo me levantando no meio da madrugada. Depois, sinto um megassono pela manhã. Tem essa coisa do calendário também. Trabalhando aos domingos e folgando às segundas, não sei mais quando a semana começa e termina.

E como os seus filhos (Antonio e Miguel, de seu casamento com o empresário Harold Mac Dowell) estão lidando com essas mudanças? 
Estamos em processo de adaptação. Acho que pega mais nos fins de semana, porque durante a semana todo mundo tem suas atividades, eles têm escola... Outro dia, as crianças falaram: "Mãe, vamos viajar para a serra?" (Renata está construindo uma casa na região serrana do Rio.) Eu disse que não poderia, porque ia apresentar o Fantástico. Mas há muita compreensão. Eu entendo que eles precisam viajar e eles sabem da importância do meu trabalho.

Como é a rotina deles? Gostam de ficar na internet? 
Não ficam muito na internet, não. Nem eu. Não tenho Facebook, Twitter nem Instagram. O tempo anda tão curto, acho que a gente precisa priorizar. Eu prefiro ler um livro. O mais velho tem rede social, mas o mais novo, não. Meus filhos gostam da natureza, de ir para a rua, de andar de skate e brincar. O mais novo adora cinema. Acho que ele vai ser roteirista. Ele está sempre criando histórias e adora brincar de Lego também. Já o mais velho gosta de skate. Se eu fico com o coração na mão? Não, ele sabe andar legal, e é bem maduro para a idade dele, tem a cabeça no lugar. E gosta de escrever poesia, está lendo Machado de Assis!

É rigorosa na educação deles? 
Sou tranquila, mas estou sempre os acompanhando. Sei onde estão e eles me ligam. Meus filhos também raramente vão para a noite. Eles são parecidos comigo, preferem o dia. Acho que não dão trabalho. O mais velho, se deixar, sai com o sapato furado. Ele põe uma fita crepe no tênis rasgado, acredita? Eu pergunto: "Meu filho, você não está precisando de um sapato novo?" Ele fala: "Não, este aqui ainda serve". Então, está bem (risos). Eles vão cortar o cabelo no barbeiro, curtinho, e "vão bora", são assim.

Há quanto tempo você e Miguel Athayde (diretor de jornalismo da Globo Rio) estão juntos? 
Eu me separei há seis anos e posso dizer que eu e Miguel estamos juntos há mais ou menos um ano.
Estão casados oficialmente? 
Sim. Mas fizemos apenas um jantarzinho em família para comemorar. No outro relacionamento, eu me casei de véu e grinalda. Neste, nem moramos juntos. Vivemos em casas separadas. Não sei se vamos morar juntos. Acho que o segundo casamento é sempre algo mais maduro.

Não usam aliança? 
Usamos sim. Estou sem ela agora porque mandamos gravar uma frase nas alianças.
Qual frase? 
Prefiro manter em segredo...
Pensa em ter mais filhos? 
Miguel já tem um filho de 9 anos e eu tenho dois. Acho que, no quesito maternidade, eu me sinto preenchida. Mas, se pintar, ok. Confesso que não é algo que queremos. Ainda temos muitos desafios da maternidade e da paternidade pela frente.
Já fez plástica? 
Nunca fiz uma intervenção e não sou contra plástica. Mas sou a favor do direito de a gente envelhecer. Inclusive, acho muito bonito saber envelhecer. Não escondo a idade, não quero parecer mais jovem do que sou, quero estar bem. Claro que a gente gosta de se sentir bonita. Antigamente, eu acordava e a pele estava com aquele viço, agora está caindo um pouco (risos), mas, ah, tudo bem. A vida passa muito rápido para ficar preocupada com isso o tempo todo.

Como você lida com a beleza? 
Lido da forma mais natural possível. Eu agradeço, adoro ser chamada de bonita, quem não gosta? Não nego isso, eu me considero uma mulher bonita, sim, e fico lisonjeada. Mas eu boto isso no seu devido lugar, porque a beleza tem várias formas. Acho que é um conjunto, um estado de espírito. Essa beleza que as pessoas veem não e só física. Ela vem da voz, da maneira como me posiciono no trabalho, na vida. Não é a coisa mais importante do mundo, mas não negligencio isso. Faço ginástica, me alimento bem. Evito, claro, um ar mais sensual, até porque não sou assim, gosto de ser discreta. Curto a simplicidade. Quer me ver feliz? É me ver de cara lavada, com o cabelo preso, de jeans, camiseta e uma rasteirinha. Essa sou muito eu.

Mas você passa a imagem de uma mulher sofisticada... 
O que eu posso te afirmar é que gosto das coisas simples, que, para mim, são de uma sofisticação imensa. Não há nada mais maravilhoso do que acordar, botar o cabelo para trás, calçar um chinelinho e entrar em contato com a natureza. Eu amo ficar com o pé no chão, pegar coisas da horta e fazer uma salada, ouvir os passarinhos pela manhã... Isso, sim, para mim, é um luxo. Sou feliz no meio do mato. Quero envelhecer lá.

Está usando roupas suas ou da emissora no Fantástico? 
Gosto de usar meu guarda-roupa, tenho de estar me sentindo muito eu, porque não sou uma personagem. Mas fiz provas de figurino, porque no Fantástico tem essa coisa de mostrar o corpo inteiro, de as roupas serem elaboradas. Isso é uma novidade para mim, porque nos outros jornais eu botava um blazer e pronto.

O que a deixaria incomodada? 
Não gosto de usar decotes profundos e detesto roupa colada ao corpo. E adoro usar calça, um terninho. Eu me sinto muito segura, tipo: 'Vamos trabalhar!'

Beleza em dobro

Renata Vasconcellos tem uma irmã gêmea, a estilista Lanza Mazza, coordenadora de estilo da grife Cantão. A semelhança extrema faz com que a irmã seja facilmente confundida por fãs de Renata. Na juventude, as duas chegaram a fazer trabalhos como modelo. A jornalista conta que sempre que saíam à rua, em Ipanema, zona sul carioca, onde nasceram e foram criadas, chamavam muito a atenção. "Tínhamos uns 16 anos. Aceitávamos porque ganhávamos um dinheirinho, mas nunca fomos modelos de verdade, isso é uma lenda. Acho até maldade com as profissionais falar que fomos modelos. E nunca quisemos seguir essa carreira", lembra a apresentadora.
Fonte: Revista Contigo






Renata Vasconcellos fala sobre a vida pessoal e a carreira: 'comecei com a cara e a coragem'


No mês de novembro a diva foi capa da edição de novembro da revista Cláudia. Fofa como sempre, Renata falou sobre a nova fase, vaidade, família e muito mais. Confira abaixo a matéria na íntegra com a nossa “Bela dos domingos”:

Ela se diz romântica demais, vaidosa sem exagero, otimista como a vida pede. Não é só: a jornalista e nova apresentadora do 'Fantástico' está em grande fase: feliz em família e com um bom desafio profissional pela frente.

No camarim, antes da sessão de fotos, Renata Vasconcellos, 41 anos, parece insegura com o penteado: "Não está armado? Artificial?", pergunta. Na verdade, ela está linda. Jornalista e publicitária, filha de um engenheiro e uma advogada, tem uma irmã gêmea - Lanza Mazza, estilista da grife Cantão - e um irmão. A nova âncora do Fantástico, da Globo, fala baixo, cultiva a discrição. Assim que começa a posar, revela a mulher confiante e sexy que é. A nova musa do domingo tem dois filhos, frutos da primeira união. Depois, casou-se de novo de papel passado. O marido, Miguel Athayde, colega de emissora, é diretor regional de jornalismo. Ela não gosta de falar da vida pessoal. "Não sou artista, o foco é a notícia", explica a carioca, que começou a carreira na TV em 1995, no canal a cabo Globo News. Bonita, logo assumiu a bancada do Em Cima da Hora. Não tinha experiência: "Comecei com a cara e a coragem". Passou para o Bom Dia Brasil, já na TV aberta e, de lá, para o lado de Tadeu Schmidt, na atração dominical. "Confesso, levei um susto. Não esperava uma mudança como essa." Seu maior desafio agora, admite, é ganhar ginga e uma linguagem mais solta. Pode ser difícil, mas ela garante: "Sempre escolho ver o lado melhor da vida". De folga, lê ou cozinha na região serrana fluminense, para onde segue com o marido e seus meninos, Antônio, 14 anos, e Miguel, 12. Adora colo e, nesta entrevista, assume ser romântica "demais".
O que mudou na rotina desde a ida para o Fantástico?
Ainda estou me adaptando ao novo fuso horário. Deixei de acordar às 4h40, e o meu relógio biológico ainda não está funcionando perfeitamente depois de 11 anos nessa rotina. Eu seguia uma disciplina militar, e a casa precisava parar de funcionar cedo para que eu pudesse dormir. Era difícil, porque as famílias estão indo se deitar cada vez mais tarde. Agora posso dormir mais. Por outro lado, preciso acertar o calendário: minhas folgas deixaram de ser nos fins de semana. São às segundas.

E o que gosta de fazer quando não está trabalhando?
Adoro mato. Sempre que posso, vou para minha casa no campo mexer com as plantas. Tenho uma horta. Não há nada mais gostoso do que colher um pé de alface fresquinho. À noite, ouço os grilos, vejo o céu estrelado... No Rio, gosto de fazer programas com meus filhos.

Como é ser mãe de dois adolescentes?
Adoro ser mãe de meninos. Sinto-me protegida e acarinhada por eles, que são muito companheiros. Claro, de vez em quando sou chamada ao colégio, mas nada grave.

O que mais a preocupa em relação à educação deles?
Como toda mãe, o que me assusta é a violência. O mundo está repleto de perigos e delícias, e é preciso prepará-los para fazer as escolhas certas. Acredito que lá na frente eles saberão distinguir o certo do errado. Tento passar os princípios que me são mais caros e a importância da ética.

Já se sentiu culpada pela dedicação ao trabalho?
Sempre dei importância a minha vida pessoal. Nunca coloquei a carreira na frente da família. Claro, existem momentos em que o trabalho requer mais tempo e dedicação, e isso faz parte do jogo. Na visita do papa Francisco ao Brasil, passei uma semana mergulhada na cobertura. Mas já fiz o contrário, isto é, me dediquei exclusivamente às crianças. Acredito no equilíbrio. Sou o tipo de mãe que chama para conversar, frequenta reuniões de colégio, não me omito. Família é o meu bem maior.

É vaidosa? Como se cuida?
Considero-me vaidosa, sim. Gosto de me arrumar, me produzir para uma ocasião especial. Nada exagerado. Cuido bastante da minha alimentação. Incluo frutas e fibras no meu café da manhã, que é a refeição mais importante. Quando fazia o Bom Dia Brasil, não costumava jantar, porque me deitava cedo. Mas nunca deixei de participar de uma comemoração ou um jantar e saborear uma comidinha gostosa. Sem exagero. Não sou do tipo que raspa o prato.

Tem receio de envelhecer diante das câmeras?
Nunca senti essa pressão. Quero ter o direito de envelhecer numa boa. Sei que sou uma mulher bonita, mas não ponho toda a minha energia na aparência. O tempo também traz aprendizado e aprimoramento, que são coisas boas. Além disso, o Brasil também está envelhecendo. Por que não ter também mulheres maduras na frente das câmeras? Eu acredito na força da experiência e da maturidade. A televisão deve ser um reflexo da sociedade.

Quando se sente mais bonita?
Acredito que toda mulher fica mais bela quando ouve isso de quem ama. Quando a gente se conhece e se gosta, também. Pode parecer clichê, mas é verdade.

Você é romântica?
Muito, demais! Não sei viver sem amor. Claro, os românticos sofrem, mas mesmo assim vale a pena. Adoro certos movimentos entre os casais apaixonados, como a delicadeza, o cuidado, o tratamento de um com o outro.

O que faz um relacionamento dar certo?
Antes de qualquer coisa, é preciso conhecer a si mesma muito bem. Só assim é possível saber o que você pode oferecer ao outro e o que deseja receber em troca. Outro ponto fundamental é o respeito. Pode parecer batido, mas o excesso de intimidade não pode eliminar o respeito. Sou o tipo de mulher que gosta de certa cerimônia, não no sentido do distanciamento, mas do cuidado. Pequenas coisas fazem diferença, como bater na porta antes de entrar no quarto. Ou mesmo oferecer um café e um bolinho numa bandeja, com gentileza. Gosto quando meu marido abre a porta do carro e digo: "Obrigada, meu amor".

Estar casada com alguém da mesma profissão ajuda ou atrapalha?
Um entende o outro, especialmente no que diz respeito às demandas profissionais. Claro, às vezes nossas folgas não combinam, mas, como a maioria dos casais que trabalham fora, damos um jeito. Você aprende a cultivar a qualidade do tempo que os dois passam juntos. E aprende a curtir os momentos em que está sozinha.

Esse é o seu segundo casamento de papel passado?
Sim, nos casamos há pouco, mas estamos juntos faz um bom tempo. Fizemos uma cerimônia discreta, um petit comité. Nada de vestido de noiva, como no primeiro casamento. No papel, discreto, do jeito que nós dois gostamos.

Já passou por alguma crise a respeito da idade?
Quando completei 27 anos, senti aquela mudança brusca na curva da juventude. Mas hoje posso dizer que os meus 30 e poucos anos foram fantásticos. A gente vai acrescentando aos anos autoconfiança e autoconhecimento; isso é bom. A gente fica mais relaxada para curtir a vida.

Pensa em fazer cirurgia plástica no futuro?
Não sou radicalmente contra a plástica. Até porque, atualmente, há tantas técnicas novas que podem valer a pena. Mas ainda não pensei nisso. Sei apenas que não quero parecer ter uma idade diferente da real. Quero ser uma bela mulher de 50 anos, de 60, de 70... Até mesmo para dar o exemplo para as mais jovens, que, hoje em dia, estão apavoradas com a ideia de envelhecer. Isso me dá pena. Sou completamente a favor do direito de as mulheres envelhecerem sem a preocupação de se manter com a mesma aparência dos 20 anos.

Que tipo de coisa a aborrece?
Não costumo ficar triste ou me chatear por qualquer coisa. Aprendi que a vida é feita de alegrias e tristezas. Também não acho que a gente precisa estar feliz e "para fora" o tempo todo. Momentos de introspecção são igualmente importantes. Em geral, sou uma pessoa otimista. Considero que manter uma postura positiva é uma vantagem. É essencial saber enxergar as coisas bonitas da vida, por mais difícil que possa ser em determinados momentos. É um exercício. Mas só de estar viva, respirando, é maravilhoso. Por isso, às vezes dou uma parada, faço um passeio, tento me reconectar à natureza. A gente precisa direcionar o olhar para as coisas legais do mundo.

Como apresentadora do Fantástico, está pronta para virar uma celebridade reconhecida toda hora nas ruas?
Sabe que detesto essa palavra, "celebridade"? Sou jornalista e continuarei sendo. O Fantástico permite falar com o público de maneira mais solta, mas isso não muda o caráter jornalístico da atração. E minha vida é normal, como a de qualquer outra mulher. Ela não tem nada de especial: eu trabalho, vou à academia, levo os filhos para o colégio. Não faço nada de muito diferente da maioria das pessoas.

Você parece ser muito discreta. Contraditoriamente à carreira que tem, não gosta de aparecer?
Na verdade, sempre fui e ainda sou uma pessoa tímida. Surpreendi minha família quando comecei a trabalhar na Rede Globo. Entrei como estagiária e esperava ficar atrás das câmeras, mas acabei na bancada. Hoje superei e já consigo falar para plateias. Mas uma coisa é falar as notícias do país e do mundo, outra é falar a respeito de si mesma. Nesse ponto, ainda sou mais retraída.

Como se vê daqui a dez anos?
Eu me vejo sempre ao lado da família, dos meus filhos e do meu amor. Espero continuar fazendo um trabalho no qual possa ter uma troca rica com as pessoas e seguir aprendendo. Principalmente, me enxergo pertinho da natureza e ao lado dos amigos.




Nova apresentadora do ‘Fantástico’, Renata Vasconcellos admite que às vezes se acha feia




Em entrevista à coluna Revista na TV do site O Globo, Renata falou sobre como será seu figurino no dominical. Confira a pequena entrevista abaixo:






RIO - Nova apresentadora do “Fantástico”, no ar a partir de amanhã, Renata Vasconcellos avisa que sua personalidade vai interferir diretamente no figurino que usará no programa. Os saltos altíssimos, claro, estarão presentes em todas as edições do dominical. Mas não espere uma mudança radical. Renata diz que tudo depende do humor da apresentadora.

— Eu sei da importância que o figurino tem no “Fantástico” e sei que posso ousar mais do que no “Bom dia Brasil”. Mas antes do figurino tem a Renata, serei sempre eu, jamais usarei algo que não tem a ver comigo ou com o meu humor na hora — atesta. — A gente sabe que mulher se veste de acordo com humor. Tem dias que queremos segurança, aqueles em que a gente se sente “liiinda” então quer colocar algo para arrasar. A roupa é temperatura. E no “Fantástico”, posso ser mais colorida.

Conhecida pela beleza e pela elegância, Renata admite que também tem aqueles dias em que se sente feia.

— Tem dias que me sinto feia, claro, né? E o cabelo que tem personalidade própria? Começa o dia de um jeito e termina de outro? (risos). Sei que não vou agradar a todo mundo, mas espero que sim.



Fonte: O Globo


Link: http://oglobo.globo.com/cultura/revista-da-tv/nova-apresentadora-do-fantastico-renata-vasconcellos-admite-que-as-vezes-se-acha-feia-10255151






Bate-papo com Renata e Tadeu



O site O Globo fez um bate-papo com Renata e Tadeu Schimidt falando sobre a estreia da apresentadora no Fantástico. A entrevista segue abaixo:



RIO - O convite para integrar o “Fantástico” chegou há umas duas semanas, de surpresa. Por conta dele, Renata Vasconcellos cancelou as férias que tiraria agora em outubro e vem tentando se adaptar às novas demandas. Mas desde que se despediu da bancada do “Bom dia Brasil” e passou o bastão para Ana Paula Araújo, na segunda-feira passada, ela conta que vem sendo difícil tirar uma noite inteira de sono.

— Acordei às 4h40 da manhã durante onze anos! Fui apresentada no “Fantástico” no domingo, não consegui dormir e virei a madrugada para me despedir do “Bom dia Brasil”, cheia de adrenalina. Depois, passei o dia inteiro no workshop do programa e, na terça, já estava cedo para a reunião de pauta. Ainda não consegui entrar no fuso — revela ela, que entra no lugar de Zeca Camargo e Renata Ceribelli, e estreia à frente da atração hoje, às 20h45 ao lado de Tadeu Schmidt, o único remanescente.

A mudança dos apresentadores é o primeiro passo de uma grande reformulação que entra em vigor no ano que vem, quando o “Fantástico” completa 41 anos no ar.

— Imagina substituir a Ceribelli, que é uma querida? Pelo “Fantástico” já passaram muitos apresentadores que fizeram história. Procuro não pensar muito nisso, senão fico nervosa — entrega, com tom de voz baixo e a elegância habitual, enquanto toma um café perto dos estúdios da Globo, no Jardim Botânico: — Meu dia está corrido hoje.

Apesar de se dizer “perdida no tempo e no espaço”, Renata avisa que não tem pressa. Com a bagagem de 20 anos de Globo nas costas, ela sabe que é “impossível agradar a gregos e troianos”. Por isso, explica, espera aos poucos se adequar ao formato e à linguagem do dominical, num processo natural.

— As pessoas vão me conhecendo aos poucos e quero contribuir com o que já aprendi. Posso dizer que mesmo diante desse desafio gigante, estou me sentindo à vontade. Estou muito serena e pronta para sentir a sintonia, com o público e com o Tadeu. As nuances vão sendo percebidas ao longo do tempo, e cada parceiro traz uma nova troca — reflete ela que deseja herdar os admiradores do matinal: — Sei que o “Fantástico” é bem mais abrangente, mas sou a mesma Renata de sempre!

Segundo Tadeu, a nova parceira não vai precisar de muito tempo para se sentir em casa no dominical. Embora garanta que não opinou na escolha da eleita, ele reitera que nunca imaginou outra pessoa, senão a jornalista para ocupar a vaga.

— Resumindo: Não poderia ser melhor. Se você pensar em todos os aspectos profissionais, de amizade, de parceria... Renata é incontestável, não vejo a possibilidade de alguém falar isso ou aquilo. Porque falam que ela é linda e tal, mas é muito mais. Uma das coisas que mais prezo é a forma como a matéria é contada. E Renata tem voz linda e narração perfeita. Não sabia da ida dela para o “Fantástico”, mas se tivesse que escolher... — desmancha-se o apresentador, que chegou ao “Fantástico” aos pouquinhos, narrando os gols da rodada e, desde 2007, dividia o comando da atração.

Embora estreantes na parceria, Renata e Tadeu são velhos conhecidos do mundo jornalístico. O primeiro contato foi em 2005, quando ele chegou ao “Bom dia Brasil” então ancorado por Renata e Renato Machado. Na mesma época, o jornalista estreitou os laços com Miguel Athayde, diretor regional de jornalismo do Rio de Janeiro, e marido de Renata.

— É um cara que adoro. É um irmãozão. Então Renata é minha cunhada, conhece minha mulher, minhas filhas. Estamos em casa — festeja ele.

Renata brinca:
— Bom que assim posso puxar a orelha do Tadeu e dar um pisão no pé dele (risos).

A intimidade da dupla já foi testada na primeira reunião de pauta da equipe, na terça-feira. Nela, Renata pode sentir o clima do programa e, inclusive, apresentou ideias para o dominical, dirigido por Luiz Nascimento. O grande número de pessoas trabalhando na produção já chamou a atenção da apresentadora.

— É muita gente, bem diferente do “Bom dia Brasil”. Mas são todos muito receptivos. Fui bem acolhida e já fiz várias sugestões. Inclusive, ano que vem o público poderá ver mais do nosso trabalho no dia a dia, aguardem!

Como é de praxe, não há uma divisão definida sobre quem faz o quê. Renata fala que, nos dias atuais, o jornalista tem que ser multifuncional.

— Nem sei mais o que tem no meu crachá. A gente participa de tudo. Claro que no esporte ele é expert, mas um dia, quem sabe, eu não faço o bola cheia e bola murcha? O perigo é só que eu me confunda (risos).

Na opinião de Tadeu, o maior desafio que ele, Renata e a produção enfrentam, todas as semanas, é trazer inovação.

— O “Fantástico” precisa ser pensado e inventado. É empolgante fazer porque é muito difícil. Não é um programa só de notícias, não é de humor, não é de entretenimento, não é de esporte. É de tudo. Ao mesmo tempo que temos que noticiar algo que já saiu a semana inteira, temos que achar novidades que serão repercutidas ao longo da semana — pondera Tadeu, comentando que gosta de se sentir tocado pelas reportagens que produz e assiste.
Ao ouvir o colega falar sobre os desafios do programa, Renata pergunta, curiosa.

— Mas você consegue dormir logo depois?

O jornalista responde que não. Muitas vezes, até o terno usado é tirado com certa dificuldade. A adrenalina só baixa mesmo lá para o início da madrugada, quando o sono começa a chegar. É nesse momento, Tadeu conta, que sente aquela sensação de dever cumprido. Que dura pouco, ele reconhece.

— Sabe o cara que acabou de matar o leão? Ele está arranhado, mas satisfeito. Aí olha para o lado e lá vem outro leão, no caso, a terça-feira, quando o trabalho recomeça — compara.
Para Renata, a surpresa e a relevância são os principais componentes do programa. E mais: conseguir dialogar com a família inteira — não necessariamente ao mesmo tempo — é fundamental para que a atração seja bem-sucedida.

Levar leveza ao fim do domingo também é uma meta a ser cumprida.

— Quero ser franca e verdadeira com quem está do outro lado da tela. Nessa profissão, não dá para enganar o público, eles percebem — argumenta Renata.

A tal questão da informalidade, tão presente no jornalismo atual, é assunto que não preocupa a apresentadora. Afinal, ela acredita que “cada um tem seu estilo”. E eles são complementares.

— Como o Chico (Pinheiro) tem o jeito dele, o Tadeu tem uma espontaneidade que é incrível e que o faz ser tão querido como é hoje. Eu tenho o meu, é diferente — diz a jornalista.
A naturalidade de Renata é um de seus grandes trunfos na frente das câmeras, pondera Tadeu.

— Ela trouxe do “Bom dia” essa coloquialidade, mas sem perder a seriedade.
Renata acrescenta que o improviso, imprescindível no “Fantástico”, também vem como herança do matinal.

— Às vezes a reportagem requer um comentário, e a gente sempre teve liberdade de fazê-lo. Lidamos o tempo todo com emoção e notícias que mexem com a gente. Sempre com a reverência de que estamos na casa das pessoas, e isso não é banal — justifica ela.
A insegurança, natural quando se começa um novo trabalho, Renata vem tentando equilibrar. O apoio que recebe dos espectadores — através da Central de Atendimento ao Telespectador (CAT) — e dos antigos e novos colegas de trabalho tem sido fundamental. Tanto que a jornalista até se emociona ao contar.

— Eu fico até assim (com os olhos cheios d’água) porque a gente não merece isso. É muita emoção ver esse movimento, desde o camarim aos câmeras, é isso que a gente leva — agradece, comovida. — Vou dizer uma coisa: Quando você está de saída, não são as grandes entrevistas que ficam, as grandes reportagens, as noites de insônia. O que fica no coração é a memória afetiva. E essa memória está cheia de gente. Pessoas que passaram por mim como o Renato Machado, o Alexandre Garcia, a Miriam Leitão, o Chico Pinheiro. Essas pessoas são uma riqueza, sabe? E é o que fica. Esse incentivo é incrível. Não há necessidade de o telespectador mandar um e-mail para dizer isso, e as pessoas fazem.

A popularidade que o “Fantástico” traz, Tadeu conhece bem. Ele diz que desde que assumiu a atração não passa um dia sem ser abordado.


— As pessoas comentam as matérias, falam sobre futebol ou dizem: “Tadeeu”. É bom ver o quanto o programa é reconhecido. E fico feliz quando a gente vira meme (na internet). 


Fonte: O Globo

Um comentário:

  1. QUANDO SE É MUITO COBRADO OU PROCURADO POR UM TRABALHO QUE SE FAZ SOBRE TUDO O MEDIÁTICO ,É BOM PARA PODER APRENDER A DISCERNIR ENTRE VALOR INTERNO E POSIÇÃO EXTERNA. TODOS TEMOS ALGO DE DIVINO ,PROFUNDA SINCERIDADE E SERENIDADE É IMPORTANTE
    NO CAMINHO ESPIRITUAL, E NO TRABALHO, AMBOS SE COMPLETAM E RENATA É UMA FUSÃO PARA AMBOS

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